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Foto:  https://periodicoirreverentes.org/2012

 

http://huellaspoetas.blogspot.com/2012/01/guillermo-haskel.html  

 

 

GUILLERMO HASKEL

 

Argentina

 

poeta argentino.
Trabaha como jornalista de política
no diario Buenos Aires Herald.

 


TEXTOS EN ESPAÑOL -       TEXTOS EM PORTUGUÊS 

 

 

Tardanza

 

de la olvidanza

mal de amores

mal de amores

en busca de la

olvidanza

bien de amores

bien de amores

que se tarda en

su tardanza

 

 

 

Influjo

 

En Nayarit

la Luna

del Líbano

arde

y crece

montes

de zarzas

y nardos

y cipreses

poleas

tensa

membranas

anillas

eslabones

rasga

arneses

jadeos

levanta

y mares

y horizontes

y cadencias

y murmullos

y aparta

diminuto

albornoz

en terciopelo

y aumenta

Palestina

el azafrán

en tu capullo

 

 

 

Génesis

en el principio
la vulva
y a su imagen
mujer
y su semejanza
creó Dios
las marinas caracolas

 

 

 

Zarza ardiente

 

Ya más cierre
a mis ansias

Mujer
tu caracola
ya no la cierre más
mujer
ya no la cierres

 

dame a beberte
mujer
la mar entera
en múrice salobre
dame a beberte
mujer
dejá que beba

ya nos crece
ya la Luna
mujer
y nos enjambra
de signos
y galaxias
que nos crece
ya la Luna
mujer
que va creciendo

 

que casi va llegando
tu ombligo
al plenilúnio
y sube una marea
de peces y sargazos
y brota espuma
mujer
coronada
de irises
y rosas
y es hora
de bogar
mujer ya es la hora

 

echá a volar
mujer
tu alondra
sagitalmente
herida
que abra su llaga
de amor viva
que alce el vuelo
un vuelo lento
de gineceo
hendido
al ras
del horizonte
soñoliento
echá a volar
tu alondra
mujer
sagitalmente
herida

que brote
su profunda fragancia
la guayaba
que surja
su perfume
y reverbere
que ascienda
su hondo aroma
su más íntima esencia

que me abrase
mujer
tu zarza ardiente
que me inflame
tu zarza
mujer
que arde
y no se quema
que me encienda
mujer
la zarza ardiente

 

 

SONORA

 

yo nunca

estuve

en tu suelo

pero estaré

Sonora

en el momento

justo

a su debido

tiempo

a beberme

tu luz

a bocanadas

a resolver

un silencio

de almireces

a pintarte

de solsticios

las ojeras

que te tengo

pendiente

una querella

por una deuda

de canciones

y de lunas

y de besos

y de estrellas

 

TEXTOS EM PORTUGUÊS

Tradução de ANTONIO MIRANDA

 

 

Atraso

 

Esquecimento
mal de amores
mal de amores
em busca do
esquecimento
bem de amores
bem de amores
que se tarda em
se atraso
 

 

 

Influência

 

En Nayarit

A Lua

do Líbano

arde

e cresce

montes

de pragas

e nardos

e ciprestes

polias

tensa

membranas

anrgolas

elos

rasga

arreios

suspiros

levanta

e mares

e horizontes

e cadencias

e murmúrios

e aparta

diminuto

robe

em veludo

e aumenta

Palestina

o açafrão

em teu casulo 

 

 

Gênese

no princípio
a vulva
e a sua imagem
mulher
e à sua semelhança
Deus crriu
as caracolas marinas
 

 

 

Zarza ardente

 

Jamais  cerre
às minhas ânsias

Mulher
teu caracol
jamais cerre-o jamais

mulher
já não o cerres

 

deixa-me a beber-te
mulher
o mar todinho
em múrice salobro
deixa-me a beber-te
mulher
deixa que beba

já nos cresce
já a Lua
mulher
y nos empna
de signos
e galáxias
que nos cresce
já a Lua
mulher
que vai crescendo

 

que quase vai chegando
teu umbigo
no plenilúnio
e sobe uma maré
de peixes e sargaços
e brota espuma
mulher
coroada
de iris
e de rosas
e é hora
de remar
mulher chegou a hora

 

 ponha a voar
muher
tua cotovia
sagitalmente
ferida
que abra sua chaga
de amor viva
que alce o voo
um voo lento
de gineceu
afundado
no nível
do horizonte
sonolento
ponha a voar
tua cotovia
mulher
sagitalmente
ferida

que brote
sua profunda fragrância
a goiaba
que surja
seu perfume
yereverbere
que ascenda
seu prfundo aroma
sua mais íntima essência

que me abrase
muher
tua zarza ardente
que me inflame
tua zarza
mulher
que arde
e não se queima
que me acenda
mulher
a zarza ardente

 

 

SONORA

 

eu nunca

estive

em teu solo

mas estarei

Sonora

no momento

justo

em seu devido

tempo

a beber-me

tua luz

em bocadas

a resolver

um silencio

de almofariz

a pintar-te

de solstícios

as olheiras

em que te tenho

pendente

uma queixa

por uma dívida

de canções

e de luas

e de beijos

e de estrelas

 

***

 

 

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Página publicada em março de 2021


 

 

 
 
 
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